Com vocês no Bits: PATRICIA BADO
Pesquisadora do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfológicas
Participação especial prevista para 24/11, sáb, tarde.
Decodificação cerebral: aspectos gerais
A decodificação cerebral consiste em utilizar dados de ativação cerebral, sejam ondas por eletroencefalografia (EEG) ou sinal de oxigenação por ressonância magnética funcional (fMRI), para decodificar o que o participante está imaginando naquele exato momento. Essa técnica começou com EEG e está crescendo muito com a tecnologia de fMRI e ferramentas de neuroinformática.
Referência Scientific American Brasil sobre a decodificação cerebral de padrões visuais
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/voce_ve_o_que_eu_vejo__traduzindo_ondas_cerebrais_em_imagens.html
O trabalho do Gallant que não somente decodifica, como reconstrói as imagens visuais decodificadas.
http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/tag/leitura-de-pensamento/
E esse é Gallant falando sobre o próprio trabalho, com vídeos incríveis!! Mas todos em inglês... ainda assim, vale a pena assistir!!
http://newscenter.berkeley.edu/2011/09/22/brain-movies/
A decodificação cerebral começou com estímulos simples (visuais) e agora já está evoluindo para estados cerebrais mais complexos, como emoções.
Decodificação cerebral emocional e neurofeedback
A partir desse reconhecimento de padrões cerebrais, é possível modulá-los voluntariamente. O participante ou paciente recebe sinais de ativação do próprio cérebro no formato de um termômetro ou um círculo distorcido (como no exemplo desse link) e deve utilizar essa informação para modular (aumentando ou diminuindo) a atividade em determinadas regiões cerebrais.
Esse vídeo é lá do IDOR, mostrando a ativação cerebral em tempo real, e o software desenvolvido internamente no IDOR, que classifica as emoções (positiva ou negativa) em tempo real e fornece feedback para o participante (vídeos).
A porcentagem mostrada na tela representa a acurácia de classificação do software para prever em qual estado cerebral (positivo ou negativo) o sujeito se encontra. Como podemos ver, temos uma acurácia bem alta para distinguir esses estados quando nos baseamos somente em ativação cerebral.